11.2.07

Datas marcantes


7.2.07

Recordando o primeiro artigo

Recordo aqui o primeiro artigo deste blogue (e também do blogue de há oito anos). É fundamental relembrarmos algumas verdades fundamentais antes de partirmos para a recta final da campanha do referendo. É verdade que se têm debatido questões essenciais de forma leviana, mas também é interessante referir que nem todo o tipo de argumentos tem sido falacioso. Espera-se que nos próximos dias haja excessos, mas tenho fé no bom senso geral.

Este referendo não pode (nem deve) servir para desunir os portugueses - deve ser, isso sim, uma porta aberta para uma ampla discussão alargada sobre a nossa sociedade, as nossas diferenças e (sobretudo) aquilo que nos une de forma decisiva. Não nos esqueçamos que somos muito mais que a minúscula porção de uma Europa descaracterizada. A nossa identidade e a nossa maneira própria de pensar não são quantificáveis e só se podem ver nos feitos milenares dos nossos antepassados e no nosso suor diário.

Reflexão primordial
Antes de reflectirmos sobre este assunto, proponho que paremos um pouco para pensar na nossa postura futura, enquanto estivermos a falar, discutir ou argumentar, com outros que não partilham das nossas convicções. A maneira como formos adornados, emocional e psicológicamente, para a batalha, será tão importante como a força das nossas palavras.

Não julgar
Este ponto é essencial para nos distinguir dos demais. Se não quisermos que os outros façam juízos mortais sobre um ser que ainda não nasceu, nunca poderemos nós também julgar quem praticou, pratica ou praticará o aborto. “Quem nunca pecou que atire a primeira pedra”.

Não descriminar religiões
Eu sou católico apostólico romano e suponho que muitos dos que me acompanham também. Mas não podemos transformar esta luta numa discussão teológica, até porque ultrapassa a noção religiosa. Os budistas, os muçulmanos, os judeus, ou outro cristão, são dogmaticamente obrigados a defender a vida – este é mais um elo comum que nos aproxima. Dêmos as mãos e cantemos juntos as maravilhas do mundo.

Ter paciência e complacência
Nas discussões com os que têm uma opinião diferente da nossa, temos de demonstrar a virtude e consistência daquilo que acreditamos. Só amando o próximo, inclusivamente aquela que propõe uma atitude radicalmente diferente, é que poderemos provar que as nossas intenções são sinceras e reais. Assim, se estivermos demasiado enervados ou ansiosos, deixemos os argumentos para mais tarde.

Diogo Dantas

Quebra-cabeças

Se você conhecesse uma mulher que está grávida e já tem 8 filhos, dos quais 3 são surdos, 2 são cegos, um é deficiente mental, e ela tem sífilis... recomendaria que ela fizesse um aborto?

Leia a próxima pergunta antes de responder.

- É tempo de escolher um líder mundial e o seu voto é importante.
O comportamento dos candidatos é o seguinte:
CANDIDATO A: é associado a políticos corruptos e costuma consultar astrólogos. Teve duas amantes, fuma um cigarro atrás do outro e bebe de 8 a 10 Martinis por dia.
CANDIDATO B: foi despedido do trabalho duas vezes, dorme até ao meio-dia, usava drogas na universidade e bebia meia garrafa de whisky toda as noites.
CANDIDATO C: é um herói condecorado de guerra, é vegetariano, não fuma, bebe às vezes um pouco de cerveja e nunca teve relações extra-conjugais.

QUAL DESSES CANDIDATOS ESCOLHERIA ?
Decida antes de procurar a resposta no final da página... não se esqueça de responder à primeira questão...!!

Agora veja qual escolheu:
Candidato A: Franklin Roosevelt
Candidato B: Winston Churchill
Candidato C: Adolf Hitler

E sem esquecer a primeira pergunta, a questão do aborto...
Se respondeu que sim, você ACABA DE MATAR BEETHOVEN!!!